Aí veio a primeira cena, aquela em que o protagonista acorda depois de tantos anos em coma. Achei maravilhoso! Fiquei tonta. Me senti flutuando como o resto dos atores. Pela primeira vez tive aquela sensação que o meu professor de assistência de direção descreveu, de que o espectador do filme é o voyeur, de que ele está na cena, como o terceiro olhar. E depois disso, foi uma sequência de cenas maravilhosas: a floresta noturna, as sementes flutuantes da árvore dos ancestrais, os vôos de helicóptero pelas montanhas suspensas.
Lá pelo fim da primeira hora de filme, no entanto, as belas cenas passaram a se repetir. A floresta noturna - de novo. As sementes flutuantes - de novo. Começou a me dar sono, fome e tédio. Percebi que checava o relógio a cada 20 minutos, e que tinha vontade de abandonar tudo no meio.
Mas por que, afinal, Avatar tem tantas indicações aos Oscar? O que sustenta esse filme pra ele ser tão levado a sério? Não consigo entender. Acho que vale a pena a ida ao cinema pela tecnologia empregada - desde que a exibição seja em 3D. Não me imagino assistindo ao DVD, nem à exibição normal. Seria chato demais. Uma maldade comigo mesma.
No final das contas, o palpite é: vá assistir. Mas se der soninho, tira um cochilo no cinema. Você já sabe como vai ser o fim do filme na abertura dos créditos mesmo...
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Oi querida, saudades de vc...
ResponderExcluirEu gostei do filme, e não fiquei cansada porque levei um super lanche comigo, pois sabia que o filme era longo...talvez seja uma boa dica =)
Pois é, Nana, o lanchinho deve ter mandado muito bem! E acabou que ontem o Avatar só levou os prêmios mais técnicos, né... Dava pra imaginar. Mas acho um bom programa, desde que no cinema, e em 3D.
ResponderExcluirbeijo!